segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Com 6 ouros em 6 provas, Daniel Dias se torna o ídolo do esporte paralímpico brasileiro; "Foi fantástico"

O mito: Daniel Dias
Daniel Dias foi a estrela do Brasil nas paralimpíadas de Londres. O nadador participou de 6 provas e conquistou as 6 medalhas de ouro, além de quebrar 4 recordes mundiais e um recorde paralímpico. Ainda se tornou o brasileiro com mais medalhas de ouro e mais medalhas paralímpicas da historia, em apenas duas participações, superando Clodoaldo Silva e Adria Santos.

VEJA AS CONQUISTAS DE DANIEL DIAS EM LONDRES:

1º - Daniel Dias ganha a primeira medalha de ouro e quebra o recorde mundial


Nas provas que participou, Daniel foi impecável e não ofereceu chances aos adversários. Os ouros foram conquistados nas provas de 50m, 100m e 200m Livre, 50m Borboleta, 100m Peito e 50m Costas da classe S5 da natação paralímpica. Os novos recordes mundiais foram estabelecidos por Daniel nas provas 50m Livre, 50m Borboleta, 100m Peito e 50m Costas. O recorde paralímpico ocorreu na prova dos 200 metros livre.

- Foram Jogos fantásticos. Esse ano foi muito difícil para mim, minha mãe fazendo cirurgia, meu técnico também, fiquei quase um mês treinando sem ele. Minha avó faleceu um mês antes de eu embarcar para Sierra Nevada (na Espanha, onde fez treinamento em altitude antes dos Jogos). Depois de tudo isso, chegar aqui e ganhar os seis ouros, foi fantástico. O sabor da vitória fica até mais gostoso com tudo isso – disse Daniel.

Referencia no esporte paralímpico, Daniel, que fez uma participação especial na cerimonia de encerramento das paralimpíadas de Londres, espera um futuro ainda melhor para o Brasil nas paralimpíadas do Rio-2016:

- Espero que, como eu apareci em 2008, possam aparecer mais atletas para nos ajudar na missão de levar o Brasil ao quinto lugar no quadro de medalhas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Coldplay comanda festa e Brasil faz bela apresentação na cerimonia de encerramento das Paralimpíadas de Londres

Estádio Olímpico no início da festa
Foto: TERRA
Definitivamente, os britânicos sabem como fazer uma bela festa. Nas cerimonias de abertura e encerramentos das Olimpíadas 2012 e na cerimonia de abertura das Paralimpíadas, isso foi decretado.

E para reforçar, apresentaram ao mundo mais um belo show. A cerimonia de encerramento das Paralimpíadas de Londres fechou o ciclo britânico das competições. O mundo agora volta seus olhares para o Brasil. O nosso país, alias, também se apresentou brilhantemente neste domingo e encantou a todos.
Foto: TERRA

O show de encerramento intitulado de “Festa da Chama” prestou uma homenagem aos festivais ingleses, que ocorrem durantes as estações do ano. Começando com o outono, uma Tempestade de Vento foi produzida por Gremilins e suas motos, que afastavam o símbolo paralímpico do centro do estádio olímpico. Para completar o outono inglês, percursionistas entraram no estádio olímpico e se apresentaram. Ao som das baterias, o ex-capitão da Marinha Britânica, Luke Sinnot, escalou o mastro de um navio para hastear a bandeira da Grã-Bretanha. Enquanto o ex-capitão escalava o mastro, outros soldados que sofreram algum tipo de sequela em combate, desfilavam no estádio. Todos os militares que se apresentaram recebem o auxilio da associação Help for Heroes (Ajuda aos heróis).
Foto: TERRA
O ex-capitão Luke esteve nas campanhas do Afeganistão com o exercito inglês e perdeu o movimento das pernas no país. O ex-militar pretende competir nos jogos paralímpicos do Rio-2016.
Com a bandeira britânica hasteada, o estádio se levantou para cantar o hino da Grã-Bretanha, interpretado pela cantora Lissa Hermans, que é deficiente visual e autista.

O discurso de abertura da festa foi feito por Rory Mackenzie, que teve suas pernas amputadas após a explosão de uma bomba. Ainda no outono inglês, as bandeiras dos países participantes entraram no estádio olímpico e formaram uma bela imagem de um coração, no centro do estádio. Alan Fonteles, medalhista de ouro nas paralimpíadas de Londres, foi o porta-bandeira do Brasil na cerimonia.
Foto: TERRA

Os atletas, técnicos e voluntários das paralimpíadas foram homenageados. Os prêmios foram entregues por uma médica com deficiência física, a Doutora Whang Youn.

Após a premiação dos atletas, coube ao Coldplay tomar conta da festa. A banda, ainda no outono, tocou e encantou com as musicas “Yellow”, “Up in flames” e “Paradise”. E foi dada a eles a missão de passar do outono para o inverno. Já na estação fria, a banda interpretou as musicas “Violet Hill” e “God Put A Smile Upon Your Face”.
Foto: TERRA

Com o Coldplay no palco, a cantora Rihanna entrou no centro do estádio Olímpico a bordo de um navio e a banda e a cantora cantaram a musica “Princess of China”. Essa musica foi interpretada já na estação da primavera.

Foto: TERRA
O verão foi uma das mais emocionantes estações da festa. Isso porque a banda Coldplay, que continuou tocando, teve o auxilio da Paraorquestra de Londres. 17 artistas com algum tipo de deficiência emocionaram a todos ao tocar junto com o Coldplay, que encerrou o verão, e a primeira parte das apresentações, com uma das musicas mais conhecidas da banda: “Viva la Vida”.

Foto: TERRA

A fase “Alô Rio” teve seu inicio. Soldados da Grã-Bretanha retiraram a bandeira das Paralimpíadas e hastearam a bandeira brasileira. Após isso, a bandeira paralímpica foi para as mãos do prefeito de Londres, Boris Johnson, que por sua vez passou a sagrada bandeira para o Presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), Philip Craven.

Philip ofereceu a bandeira ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Eduardo balançou o mastro com a bandeira paralímpica cinco vezes, como manda a tradição. E a partir daquele momento, as paralimpíadas eram do Brasil. Com isso, o Hino Nacional brasileiro foi entoado no Estádio Olímpico.

Foto: TERRA
A festa brasileira, que tinham o tema “Alegria” começou com a “Batalha do Passinho”, onde dançarinos, alguns em cadeira de rodas, apresentaram alguns passos de Funk. Carlinhos Brown entrou com um grande cocar branco e cantou a música “Magalenha” de Sérgio Mendes, e abriu as portas para os Paralamas do Sucesso, que cantaram a música “Lourinha Bombril”.

Foto: TERRA

De Carmen Miranda, a atriz Thalma de Freitas cantou a música “É hoje” e recepcionou duas estrelas do esporte paralímpico do Brasil: Adria Santos e o mito Daniel Dias. Juntos, Adria e Daniel possuem 27 medalhas paralímpicas.


Com todos no centro do estádio Olímpico, o símbolo das paralimpíadas do Rio de Janeiro apareceu e uma chuva de papel picado enfeitou a apresentação.

Foto: TERRA

Com os 8 minutos brasileiros encerrados, coube ao Presidente do Comitê Organizador das Paralimpíadas de Londres, Sebastian Coe, fazer o discurso final. O presidente do CPI também falou no discurso.

Sebastian Coe disse que, após o sucesso das Paralimpíadas de Londres, o esporte nunca será visto da mesma forma:

- Nunca mais veremos o esporte da mesma maneira. Nunca mais veremos as deficiências da mesma maneira.

Foto: TERRA

Ao som mais uma vez de Coldplay, Rihanna entrou no estádio para cantar a musica “We found Love”. O rapper Jay-Z ainda se juntou aos astros para se apresentar. Antes de cantar a última musica, o Coldplay cantou “The Scientist” e fechou a festa de forma exclusiva. Mas, antes de encerarem a festa,  velocista Jonnie Peacock, medalha ouro nos 100m rasos T44 com 19 anos, e a nadadora Ellie Simmonds, que com 17 anos conquistou dois ouros em Londres, tiveram a missão de apagar a Pira Paralímpica.

Foto: TERRA
Com a musica “Every Teardrop Is a Waterfall”, a banda britânica encerrou a bela festa proporcionada ao mundo.

“O trecho da música: “I turn the music up, I got my records onFrom underneath the rubble, sing a rebel songDon't want to see another generation dropI'd rather be a comma than a full stop (Eu aumento o volume da música, coloco meus discos para tocar de baixo dos escombros soa uma música rebelde. Não quero ver outra geração desistir. Prefiro ser uma vírgula do que um ponto final)” emocionou o Estádio Olímpico e o mundo, que deu um adeus definitivo à Londres e um Alô caloroso ao Rio de Janeiro.

Foto: TERRA
Em 2016, as olimpíadas e as paralimpíadas serão realizadas em nosso país. Será a vez de mostrarmos que, apesar de todas as adversidades que conhecemos, somos capazes de apresentar ao mundo uma festa nunca dantes vista.

GOODBYE LONDON!
WELCOME RIO! 

Foto: TERRA

Coldplay e Rihanna fecharão Paralimpíadas; Brasil terá balé de cegos, Paralamas do Sucesso e Carlinhos Brown

Brasil conquistou 21 medalhas de ouro

Batizada de “A festa da Chama”, a  cerimônia  de encerramento das paralimpíadas de Londres fechará uma competição que, além de premiar atletas em diversas modalidades, mostra ao mundo que, apesar de possíveis dificuldades, é possível vencer. A cerimônia começará as 16h30 deste domingo, com transmissão do canal SporTV.

Londres foi brilhante em todos os dias de competições das paralimpíadas e apresentará uma linda festa de encerramento.

Soldados feridos em combate e uma apresentação da e membros da Associação Help for Heroes¸ que auxilia soldados que sofreram sequelas físicas após as campanhas no Afeganistão e no Iraque irão se apresentar no Estádio de Olímpico de Londres.


Coldplay, Rihanna e o rapper Jay-Z, entre outros, serão os astros da noite e comandarão a parte musical do show. A banda Coldplay e a cantora Rihanna irão cantar a música “Princess of China”.

Além disso, o Coldplay contará com a ajuda de uma orquestra composta por 17 membros com deficiência, contendo uma pianista com uma das mãos amputadas e uma artista com paralisia cerebral nível avançado.

 - Ser convidado para tocar na celebração do encerramento das Paraolimpíadas em Londres é uma honra muito grande para nós. Kim Gavin e Misty Buckley estão trabalhando muito para preparar um show maravilhoso para os atletas, todo o público no estádio e as pessoas assistindo televisão ao redor do mundo. Estamos muito felizes em estar envolvidos com esse show – disse Chris Martin, vocalista do Coldplay.

O BRASIL

A apresentação brasileira, assim como foi feito na cerimonia de encerramento das Olimpíadas de Londres, será dirigida por Cao Hamburgurer e Daniela Thomas, com a supervisão de Abel Gomes e produção de Marco Balich. O país terá oito minutos para fazer sua apresentação.

A festa do Brasil contará com a apresentação da banda Paralamas do Sucesso, a qual Herbert Viana, vocalista, perdeu o movimento das pernas após um acidente e desde então luta pelos direitos dos deficientes físicos. Carlinhos Brown e Thalma de Freitas irão interpretar a música “Magalenha” de Sérgio Mendes. Já os Paralamas irão cantar a musica “Lourinha Bombril”.

Esses oito minutos vão passar voando. Está uma vibração muito legal, e eu acho que vamos nos ver bem. Isso engrandece muito o coletivo miscigenado brasileiro. Eu digo que isso é 'parafelicidade' – afirmou o cantor Carlinhos Brown.

Uma linda apresentação de balé será apresentada pelo Brasil. A Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini encantará o mundo com uma bela coreografia. Todos que se apresentarão são deficientes visuais, menos Roberta Marquez e Thiago Soares. Estes são membros de uma das mais tradicionais escolas de balé do mundo, a companhia londrina The Royal Ballet.

- A gente também vai ter o balé dos cegos, que é uma das coisas mais emocionantes que eu já vi. Eles vão dançar juntos com o primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres, e uma das primeiras bailarinas (Roberta Marquez e Thiago Soares) – disse Cao Hamburguer.

Ainda na festa brasileira, o grupo Funk do Passinho irá se apresentar ao lado do Grupo de Dança Rodas em Movimento. 

Alan Fonteles, medalhista de ouro em Londres, será o porta-bandeira do Brasil na festa.

Para encerrar, e emocionar o público, Daniel Dias, o mito da natação brasileira (6 ouros em Londres) e Adria Santos (13 medalhas paralímpicas) irão subir ao palco do Estádio Olímpico.

O Brasil receberá a bandeira paralímpica e será iniciada a contagem regressiva para as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, que irão acontecer do dia 7 ao dia 18 de setembro de 2016.


- Os Jogos Paralímpicos deixarão no Rio, além do legado da mobilidade urbana, um impacto positivo na autoestima, de superação e na política para pessoas com deficiência – disse o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

As falas de Daniela e de Cao resumem o que será apresentado pelo Brasil nesta tarde de domingo:

 - Se uma nação tem um espírito, o do Brasil é de alegria – Daniela Thomas.

- É isso que vamos celebrar aqui: o Brasil que não tem cor, raça, credo. Vamos buscar uma alegria que contagie com excelente música – Cao Hamburguer.

Irreconhecível, Brasil é goleado pelo Irã e perde medalha no futebol de 7

Foto: GETTY IMAGES

A seleção brasileira de futebol de 7 foi goelada por 5 a 0 na disputa pela medalha de bronze e encerrou a participação nas paralimpíadas de Londres em 4º lugar. A partida foi contra a seleção do Irã.

Foto: GETTY IMAGES
Pela segunda paralimpíada consecutiva, o Brasil não ganha medalha no futebol de 7. Em 2000, nas paralimpíadas de Sidney, a seleção ganhou a medalha de bronze e em Atenas, a prata.

O Brasil não ofereceu nenhuma resistência ao Irã, que logo no incio da partida já estava com o placar de 3 a 0 a favor. Irreconhecivel, o Brasil não mostrou poder de reação e levou mais dois gols no segundo tempo. Os gols do Irã foram marcados por Rasoul Atashafrouz (2), Farzad Mehri (2) e Jasem Bakhshi.

O Brasil encerrou sua participação em Londres na 7ª colocação, com 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.

Alan Fonteles será o porta-bandeira do Brasil na cerimonia de encerramento

Alan após ganhar a medalha de ouro
O brasileiro e medalhista de ouro na prova dos 200 metros rasos, classe T44, Alan Fonteles vai ter a honra de levar a bandeira do Brasil na cerimonia de encerramentos das Paralimpíadas de Londres-2012.

Apesar de ter apenas 20 anos, Alan competiu pela segunda paralimpíada. Em Pequim, conquistou uma medalha de prata no revezamento 4 x 100 metros rasos e em Londres ganhou o ouro, superando a estrela dos jogos: Oscar Pistorius.

A cerimonia ocorre a partir das 16h30 deste domingo.

Tito Sena é ouro na maratona; Brasil chega a 21 medalhas de ouro


Tito ultrapassando a linha de chegada
Foto: CPB
O brasileiro Tito Sena surpreendeu a todos e conquistou uma medalha de ouro na maratona, no ultimo dia de competições das paralimpíadas de Londres-2012. Competindo pela classe T46, para atletas amputados ou com má formações congênitas, Tito ganhou a última medalha de ouro do Brasil nos jogos.

Foto: CPB
A prova foi muito disputada e Tito se manteve entre os lideres durante todo o tempo, alternando entre a segunda e terceira colocação. Porém, no ultimo quilometro da corrida, o brasileiro acelerou seu ritmo e ultrapassou o espanhol Abderrahman Ait Khamouch ficando e terminando a prova em primeiro lugar, com o tempo de 2h30min40s.

Abderrahamn ficou em segundo lugar com o tempo de 2h31min04s e o belga Van den Heede Frederic fechou na terceira colocação, com 2h31min38s.

Além de Tito, o brasileiro Ozivam Bonfim também estava na prova e conseguiu um bom resultado, terminando em 4º lugar com o tempo 2h37min16s.

Com mais um ouro, o Brasil chega a incrível marca de 21 medalhas douradas em Londres.

sábado, 8 de setembro de 2012

Alan Fonteles não repete boa prova e vê Oscar Pistorius brilhar

Oscar Pistorius participou das Olimpíadas e das Paralimpíadas de Londres
Foto: CPB
Oscar e Alan
Foto: CPB
Alan Fonteles teve duas oportunidades para barrar a estrela Oscar Pistorius. Em uma oportunidade, conseguiu e faturou o ouro na prova dos 200 metros rasos para categoria T44. Porém, Alan e Oscar se encontraram mais uma vez no Estádio Olimpico e desta vez o sul-africano conquistou o ouro, na prova dos 400 metros rasos. Alan foi o quarto colocado.

Esta foi a segunda medalha de ouro para a estrela maior dos jogos paralímpicos de Londres. Pistorius também foi o vencedor da prova dos 100 metros. Mas seu rendimento em 2012 foi pior do que o de 2008, onde Pistorius conquistou o ouro nas provas dos 100, 200 e 400 metros.

Em Londres, o brasileiro Alan conquistou uma medalha, a de ouro em cima de Pistorius.

Claudiney dos Santos surpreende, ganha prata e quebra recorde


Claudiney
Foto: TERRA
Claudiney dos Santos ganhou mais uma medalha no lançamento de dardo para o Brasil nas paralimpíadas de Londres. Shirlene Coelho foi ouro neste sábado e Claudiney conquistou a prata, na competição das classes F57 e F58 e quebrou o recorde mundial da sua classe (F57) com a marca de 45,38 metros.

Como Claudiney é de uma classe inferior, com comprometimentos físicos maiores, suas tentativas rendiam mais pontos que as de seus adversários da classe F58. O ouro ficou com o iraniano Mohammad Khalvandi e a prata com o egípcio Raed Salem ambos da classe F58.

- Essa medalha significa tudo, vem para premiar o meu esforço. Quero dedicar essa medalha ao meu técnico Flávio e para todos que me acompanham nos treinos. Essa medalha para mim é como se fosse um ouro – disse Claudiney.

Impecável nas provas individuais, Brasil vai mal e é penúltimo no revezamento

Daniel Dias abriu a prova para o Brasil
O Brasil é uma potência na natação paralímpica. Porém, deve-se fazer uma ressalva neste titulo de potência.

Somos fortes quando se tratam de provas individuais, como foi comprovado com o desempenho espetacular de André Brasil e Daniel Dias. Mas, quando se trata de uma prova em equipe, como as provas de revezamento, o Brasil fica muito atrás de seus adversários.

Foi o que aconteceu neste sábado, no revezamento 4 x 100 medley 34 pontos. O Brasil se classificou para a final com o ultimo tempo, porém, sem sua principal estrela, Daniel Dias, que se preparava para ganhar o sexto ouro em Londres nos 100 metros livres classe S5.

O time do Brasil na final do revezamento foi formado por Andre Brasil, Phelipe Rodrigues, Daniel Dias e Carlos Alberto Lopes Maciel .

Com o nado costas, Daniel abriu a prova para o Brasil, mas, como era o atleta de classe mais baixa (S5 contra S9 e S10) terminou sua participação em último lugar. Carlos Alberto deu sequencia para o Brasil, na etapa do nado peito, mas não saiu da ultima colocação. André Brasil, borboleta, também não alterou a posição do país. Apenas Phelipe Rodrigues, finalizando em nado crau, conseguiu a 7ª posição para o Brasil, ao ultrapassar a Espanha.

A medalha de ouro ficou com a China, a prata com a Rússia e o bronze com a Austrália.